Juh "Aconteça o que acontecer, esteja em paz com você mesmo. Aconteça o que acontecer, medite sobre a sua postura perante a vida, diante do seu próximo.Aconteça o que acontecer, esteja alerta aos seus sentimentos em relação a si e aos outros. Aconteça o que acontecer, esteja em paz com Deus, que o criou e que quer-lhe bem. Aconteça o que acontecer, esteja feliz, porque a vida é a melhor escola para que você cresça.bjssssssssssss
Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética.
Homem trabalhando no cultivo de arroz.
Carro de Bois com boi do Ramo Grande, tradicional dos Açores, Portugal. A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro (português brasileiro) ou lavrador (português europeu) se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos. A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.
O prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa "terra cultivada ou cultivável". A palavra "agricultura" vem do latim agricultūra, composta por ager (campo, território) e cultūra (cultivo), no sentido estrito de cultivo do solo[1]. Em Português, a palavra "agricultura" manteve este sentido estrito e refere-se exclusivamente ao cultivo dos campos, ou seja, relaciona-se à produção de vegetais [2]. No entanto, em inglês, assim como em francês, a palavra "agriculture" indica de maneira mais genérica as atividades agrícolas tanto de cultivo dos campos quanto de criação de animais [3][4]. Uma tradução mais próxima de "agriculture" seria, portanto, "agropecuária".
Origem na pré-história O início das atividades agrícolas separa o período neolítico do imediatamente anterior, o período da idade da pedra lascada. Como são anteriores à história escrita, os primórdios da agricultura são obscuros, mas admite-se que ela tenha surgido independentemente em diferentes lugares do mundo, provavelmente nos vales e várzeas fluviais habitados por antigas civilizações. Entre dez[5] e doze mil anos atrás, durante a pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Os primeiros sistemas de cultivo e de criação apareceram em algumas regiões pouco numerosas e relativamente pouco extensas do planeta. Essas primeiras formas de agricultura eram certamente praticadas perto de moradias e aluviões das vazantes dos rios, ou seja, terras já fertilizadas que não exigiam, portanto, desmatamento [5]. Essa prática permitiu o aumento da oferta de alimento dessas pessoas, as plantas começaram a ser cultivadas muito próximas uma das outras. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maduros, o que permitia uma maior produtividade das plantas cultivadas em relação ao seu habitat natural. Logo, as freqüentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram evitadas. Com o tempo, foram selecionados entre os grãos selvagens aqueles que possuíam as características que mais interessavam aos primeiros agricultores, tais como tamanho, produtividade, sabor e outras. Assim surgiu o cultivo das primeiras plantas domesticadas, entre as quais se inclui o trigo e a cevada. Durante o período neolítico, as principais áreas agrícolas estavam localizadas nos vales dos rios Nilo (Egito), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, atualmente conhecida como Iraque) e rios Amarelo e Azul (China).
Idade Antiga Há 5.000 anos, quando a agricultura neolítica atingia apenas o Atlântico, o mar do Norte, o Báltico, a Sibéria, o vale do Ganges e a grande floresta equatorial africana, as regiões mais próximas desse centro, na Ásia ocidental, na Europa oriental e na África setentrional, já estavam há muito tempo cultivadas e percorridas pelos rebanhos[5]. O rio Nilo transbordava a cada ano entre julho e outubro. Os cultivos de vazante eram feitos após o recuo das águas, quando os solos estavam embebidos e enriquecidos pelos depósitos de aluviões, e a colheita acontecia na primavera[5]. Há registros de cultivos em pelo menos três regiões diferentes do mundo em épocas distintas: Mesopotâmia (possivelmente pela cultura Natufiana), América Central (pelas culturas pré-colombianas) e nas bacias hidrográficas da China e da Índia. Mudanças no clima ou desenvolvimentos da tecnologia humana podem ter sido as razões iniciais que levaram à descoberta da agricultura.
A agricultura permite a existência de aglomerados humanos com muito maior densidade populacional que os que podem ser suportados pela caça e coleta. Houve uma transição gradual na qual a economia de caça e coleta coexistiu com a economia agrícola: algumas culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram obtidos da natureza. A importância da prática da agricultura na história do homem é tanto elogiada como criticada: enquanto alguns consideram que foi o passo decisivo para o desenvolvimento humano, críticos afirmam que foi o maior erro na história da raça humana. Por um lado, o grupo que se fixou na terra tinha mais tempo dedicado a atividades com objetivos diferentes de produzir alimentos, que resultaram em novas tecnologias e a acumulação de bens de capital, daí o aculturamento e o aparente melhoramento do padrão de vida. Por outro, os grupos que continuaram utilizando-se de alimentos nativos de sua região, mantiveram um equilíbrio ecológico com o ambiente, ao contrário da nova sociedade agrícola que se formou, desmatando a vegetação nativa para implantar a monocultura, na procura de maior quantidade com menor variedade, posteriormente passando a utilizar pesticidas e outros elementos químicos, causando um grande impacto no solo, na água, na fauna e na flora da região. Além de alimentos para uso dos seres humanos e de seus animais de estimação, a agricultura produz mercadorias tão diferentes como flores e plantas ornamentais, fertilizantes orgânicos, produtos químicos industriais (látex e etanol), fibras (algodão, linho e cânhamo), combustíveis (madeira para lenha, etanol, metanol, biodiesel). A eletricidade pode ser gerada de gás metano a partir de resíduos vegetais processados em biodigestor ou da queima de madeira especialmente produzida para produção de biomassa (através do cultivo de árvores que crescem rapidamente, como por exemplo, algumas espécies de eucaliptos). Do ponto de vista técnico e científico, a evolução da agricultura é dividido em três etapas principais: antiga, moderna e contemporânea.
Política agrícola foca as metas e os métodos de produção da agricultura. A este nível, estas metas incluem, entre outros assuntos: higiene alimentar é a busca de uma produção de alimentos livres de contaminações de qualquer natureza. segurança alimentar visa à quantidade de alimento produzida de acordo com as necessidades da população. qualidade alimentar, ou seja, produção de alimentos dentro de padrões mínimos necessários à nutrição.
A agricultura nos dias atuais pode ser vista por várias óticas. Pela ótica conservadora, a agricultura obedece aos conceitos cartesiano, simplista e reducionista. Estes conceitos são necessários para entender o funcionamento de cada fase do mecanismo cíclico agrícola, que vai desde o preparo do terreno até a comercialização dos produtos propriamente ditos, e destes retornando em forma de investimento monetário para a expansão ou manutenção dos meios de produção. Já pela ótica sistêmica, a agricultura é vista como um processo que sofre e exerce pressões sobre os seus integrantes. Existe a preocupação com o fluxo de energia, de onde vem e para onde vai. São considerados aspectos muitas vezes de difícil mensuração, tais como: o valor da fertilidade do solo, o tempo de produção, os aspectos culturais que envolvem os atores inseridos dentro do sistema de produção, entre outros. Neste contexto surge o conceito de agroecossistema. O patenteamento de sementes (e os conflitos em relação ao patrimônio genético), a poluição das águas superficiais com resíduos de fertilizantes e pesticidas (herbicidas, inseticidas e fungicidas), a alteração genética de plantas e animais, a destruição de habitats (com a conseqüente extinção de espécies animais, vegetais e de microrganismos), têm criado um movimento ecológico que prega a necessidade de métodos alternativos de produção (como a agricultura orgânica e a permacultura).
Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo frequentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável.[1] A sua base é holística e põe ênfase no solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse) a União Europeia (CEE 2092/91), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura[2]), já adotaram programas e padrões para a regulação e desenvolvimento desta atividade. Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos. A agricultura orgânica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável.
O mundo está cada vez mais rápido e o homem, por necessidade, acompanha a rapidez das máquinas em sua vida. Nesse processo, o homem é desvirtuado do processo produtivo particular de produção de comida[carece de fontes], tornando-se um consumidor ou um produtor capitalista de gêneros alimentares. Nessa nova ordem econômica, não há mais espaço, ou justificativa econômica de mercado para o pequeno produtor ou o produtor da própria comida[carece de fontes]. O movimento orgânico nasce para se opor a esse sistema vigente[carece de fontes]. Qualidade de vida - para os adeptos do movimento orgânico, um mundo cada vez mais automatizado e dependente da tecnologia não exclui a viabilidade de uma produção sustentável[carece de fontes], que respeite o solo, o ar, as matrizes energéticas e principalmente o ser humano. Mesmo com a viabilidade de uma produção ecológica, de fato, as pessoas que se alimentam de sua produção agrícola são vistas na sociedade como radicais[carece de fontes]; já que um retrocesso na produtivade, que alcançou um patamar muito elevado desde os primeiros fertilizantes (síntese de Haber-Bosch pelo químico alemão Fritz Haber), é visto aos olhos de muitos[quem?] como um retrocesso da própria sociedade. Agir contra alienação do homem dos processos produtivos de alimento. A produção orgânica age contra os efeitos perversos da contemporaneidadePredefinição:Quais?, incluindo entre as idéias de seus defensores, conceitos religiosos, econômicos, ecológicos, práticos e ideológicos[carece de fontes]; sendo o exemplo religioso o budismo, o de renda em famílias pobres e a quebra do cartel do oligopólio[carece de fontes] da Bayer e Monsanto, e da proteção do solo contra erosão e lixiviação, além da proteção das águas dos rios, da possibilidade de plantar em terrenos particulares e se aproximar da terra e do ideológico, a crença em um mundo melhor possibilitado por uma produção que favoreça uma melhor qualidade de vida e a sustentabilidade do ambiente. A actividade orgânica não surge contra o capitalismo, não tem a ingenuidade de um luddista ou de Rousseau; antes de defender o primitivismo, surge como forma de corrigir as imperfeições que a evolução do meio técnico-científico-informacionalPredefinição:Qual? introduziu[carece de fontes] na sociedade.
[carece de fontes] Proteger as futuras gerações; Prevenir a erosão do solo; Proteger a qualidade da água; Rejeitar alimentos com agrotóxicos; Melhorar a saúde dos agricultores; Aumentar a renda dos pequenos agricultores (agricultura familiar, comércio justo); Apoiar os pequenos agricultores; Prevenir gastos futuros; Promover a biodiversidade; Descobrir sabores naturais. Você contribuir para acabar com envenenamento por pesticidas de milhares de agricultores; Ajuda a preservar pequenas propriedades;
O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubação e de controle de pragas.[carece de fontes] O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, estendendo-se também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem remédios ou hormônios), bem como ao processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais. Pode-se resumir a sua essência filosófica em desprezo absoluto por tudo que tenha origem na indústria química[carece de fontes]. Todas as demais indústrias: mecânica, energética, logística, são admissíveis desde não muito salientes. A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não-alimentares[carece de fontes], como fibras orgânicas de algodão (para serem usadas na produção de vestimentas). Os proponentes das fibras orgânicas dizem que a utilização de pesticidas em níveis excepcionalmente altos, além de outras substâncias químicas, na produção convencional de fibras, representa abuso ambiental por parte da agricultura convencional[carece de fontes]. A pedologia limitou-se durante décadas ao estudo da estrutura físico-química do solo. Hoje a agronomia se ressente de seu desconhecimento da microfauna e microflora do solo e sua ecologia. Estima-se que 95% dos microrganismos que vivem no solo sejam desconhecidos pela ciência[carece de fontes]. Muitos estados nos Estados Unidos agora oferecem certificação orgânica para seus fazendeiros[carece de fontes]. Para um sistema de produção ser certificado como orgânico, a terra deve ter sido usada somente com métodos de produção orgânica durante um certo período de anos antes da certificação. Além disso, somente certas substâncias químicas derivadas de produtos naturais (como inseticidas derivados de tabaco podem ser usadas na produção vegetal e/ou animal. No Reino Unido, a certificação orgânica é realizada por algumas organizações, das quais as maiores são a Soil Association e a Organic Farmers & Growers. Todos os organismos certificadores estão sujeitos aos regulamentos da Penitente King dom Registes of Organic Food Standards, ligado à legislação da União Européia. Na Suécia, a certificação orgânica é realizada pela Krav. - Na Suíça, o controle é feito pelo Instituto Biodinâmico[carece de fontes].
O movimento orgânico cresce[carece de fontes] em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande[carece de fontes] o número de homegardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos. A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa[carece de fontes] à pequena propriedade rural, e com freqüência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contato direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior[carece de fontes] que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio Voisin, escoa laticínios por este sistema sem intermediários. O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrional um de seus grandes compradores.
O nome agricultura orgânica não é visto com unanimidade, nem parece ter um significado etimologicamente correto, mas tornou-se reconhecido como sinônimo de "agricultura mais perto da natureza"[carece de fontes]. Não se refere, porém, a um único método de agricultura. Há quem diga que se trata mais de uma ideologia do que de um conjunto de técnicas agrícolas[carece de fontes]. Entre as correntes que se contrapõem à monocultura convencional, e são por isto chamadas alternativas, estão[carece de fontes]: Agricultura orgânica e biológica, baseadas nas observações que Sir Albert Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos microrganismos.
Agricultura orgânica e biológica, baseadas nas observações que Sir Albert Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos microrganismos. Agricultura biodinâmica, nascida das palestras proferidas por Rudolf Steiner em 1920. Toda a sua teoria baseia-se no princípio de que a sanidade vegetal depende de sua inserção na "matriz energética universal". Agricultura natural, proposta por Mokiti Okada em 1935. Vê na reciclagem, que imita os processos da natureza, a base da sanidade vegetal e animal que, de acordo com ele, é a base da sanidade humana. Permacultura, desenvolvida em 1975 na Austrália por Bill Mollison. Reúne técnicas tradicionais de vários povos indígenas já extintos, e une-as à integração com a ecologia local, e a ecologia humana. Agricultura Nasseriana Referência (Nasser Youssef Nasr): É a mais nova corrente da agricultura ecológica e tem como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no Espírito Santo - Brasil. Também chamada de Biotecnologia Tropical, defende o estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas, adubações orgânicas e minerais pesadas. Nasser diz que a agricultura de clima tropical do Brasil não precisa de compostagem, pois o clima quente e as reações fisiológicas e bioquímicas intensas garantem a transformação no solo da matéria orgânica. No Brasil, defende Nasser, o esterco deve ser colocado diretamente na planta, pois esta sabe o momento apropriado de lançar suas radículas na matéria orgânica que está em decomposição, e os microorganismos do solo buscam no esterno os nutrientes necessários para a planta e os levam para baixo da terra. Outro ponto interessante é o uso de ervas nativas e exóticas junto com a cultura para que haja diversidade de inços. Desta forma, é preciso manejar as ervas nativas de maneira que elas mantenham o solo protegido e façam adubação verde. Não temos uma agricultura de solo, mas de sol. Na prática, essas correntes têm pontos em comum, e suas práticas diárias não diferem significativamente. Fazem todas elas parte da mudança de paradigma que está em processo[carece de fontes]: o modelo cartesiano de causa-efeito sendo substituído nas ciências da vida pelo modelo sistêmico.
A Emater/Ascar assinou ontem uma série de convênios que garantem a capacitação dos agricultores familiares, a organização da cadeia da canola e a viabilização e incremento do Espaço da Família Rural, do Pavilhão da Agricultura Familiar e do Recanto Temático que, nesta edição da Feira, trata da “Energia do Cooperativismo”, valorizando o Ano Internacional e o Estadual do Cooperativismo. Entre os convênios assinados, estão um Termo de Cooperação Interinstitucional entre SDR, Emater/RS-Ascar e Cotrijal, um Termo de Cooperação Técnica entre Emater/RS-Ascar e BSBios para o fomento e organização da cadeira da canola no Estado, e dois Protocolos de Cooperação Interinstitucional com o Sicredi.
Impacto Para o presidente da Emater/RS, Lino De David, a assinatura dos convênios “representa oportunidades para a qualificação da participação da Emater na feira, assim como a parceria com as cooperativas de crédito demonstra a preocupação em capacitar os agricultores gaúchos, colocando a agricultura familiar no patamar que merece”, afirmou. Sobre os números da safra e de perdas, De David analisa que o impacto vai além das macroculturas. “O problema não termina quando acaba a seca”, pois, além da perda de peso dos animais, da falta de água para o abastecimento e a irrigação de hortigranjeiros e frutas, há a necessidade de saldar as dívidas dos créditos e financiamentos. “Precisamos estar atentos, pois o problema do agricultor não termina quando começa a chover. Para amenizar essa situação, há um conjunto de medidas federais e estaduais que buscam manter o agricultor familiar disposto a acreditar que a próxima safra pode ser melhor”, disse De David.
Parcerias O presidente da Cotrijal, Nei Mânica, lembrou que todos os anos a Expodireto apresenta inovações e, “este ano, o mais importante é a assinatura do convênio de cinco anos com a SDR, Emater/RS-Ascar e Cotrijal, ampliando a parceria com o Governo do Estado, hoje indispensável”. Para Mânica, o espaço da Emater/RS-Ascar e da SDR é um diferencial que mostra o potencial da agricultura familiar. Saul Rovadoscki, presidente do Sicredi Região da Produção, falou sobre a importância da parceria com a Emater/RS-Ascar, pois a grande maioria dos associados é de pequenos produtores. “Não basta dar crédito, é necessário qualificar e qualificar o agricultor, para que eles possam ampliar sua produtividade”, disse.
O diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Battistella, ressaltou o compromisso com a agricultura familiar. “Adquirimos a matéria-prima de mais de 11 mil famílias de agricultores familiares. Isso justifica a renovação do nosso convênio com a Emater, para melhorarmos a produção de canola”, observou. Já o prefeito de Não-Me-Toque, Antônio Piva, parabenizou “o importante e qualificado trabalho que a Emater desenvolve no Estado e pela parceria na Expodireto, demonstrando todo o potencial da agricultura familiar no Pavilhão e na Casa da Família Rural”.
Juh "Aconteça o que acontecer, esteja em paz com você mesmo. Aconteça o que acontecer, medite sobre a sua postura perante a vida, diante do seu próximo.Aconteça o que acontecer, esteja alerta aos seus sentimentos em relação a si e aos outros. Aconteça o que acontecer, esteja em paz com Deus, que o criou e que quer-lhe bem. Aconteça o que acontecer, esteja feliz, porque a vida é a melhor escola para que você cresça.bjssssssssssss
ResponderExcluirAgricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética.
ResponderExcluirHomem trabalhando no cultivo de arroz.
Carro de Bois com boi do Ramo Grande, tradicional dos Açores, Portugal.
A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro (português brasileiro) ou lavrador (português europeu) se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos.
A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.
Etimologia e terminologia
ResponderExcluirO prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa "terra cultivada ou cultivável".
A palavra "agricultura" vem do latim agricultūra, composta por ager (campo, território) e cultūra (cultivo), no sentido estrito de cultivo do solo[1].
Em Português, a palavra "agricultura" manteve este sentido estrito e refere-se exclusivamente ao cultivo dos campos, ou seja, relaciona-se à produção de vegetais [2]. No entanto, em inglês, assim como em francês, a palavra "agriculture" indica de maneira mais genérica as atividades agrícolas tanto de cultivo dos campos quanto de criação de animais [3][4]. Uma tradução mais próxima de "agriculture" seria, portanto, "agropecuária".
Origem na pré-história
ResponderExcluirO início das atividades agrícolas separa o período neolítico do imediatamente anterior, o período da idade da pedra lascada.
Como são anteriores à história escrita, os primórdios da agricultura são obscuros, mas admite-se que ela tenha surgido independentemente em diferentes lugares do mundo, provavelmente nos vales e várzeas fluviais habitados por antigas civilizações.
Entre dez[5] e doze mil anos atrás, durante a pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Os primeiros sistemas de cultivo e de criação apareceram em algumas regiões pouco numerosas e relativamente pouco extensas do planeta. Essas primeiras formas de agricultura eram certamente praticadas perto de moradias e aluviões das vazantes dos rios, ou seja, terras já fertilizadas que não exigiam, portanto, desmatamento [5].
Essa prática permitiu o aumento da oferta de alimento dessas pessoas, as plantas começaram a ser cultivadas muito próximas uma das outras. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maduros, o que permitia uma maior produtividade das plantas cultivadas em relação ao seu habitat natural.
Logo, as freqüentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram evitadas. Com o tempo, foram selecionados entre os grãos selvagens aqueles que possuíam as características que mais interessavam aos primeiros agricultores, tais como tamanho, produtividade, sabor e outras.
Assim surgiu o cultivo das primeiras plantas domesticadas, entre as quais se inclui o trigo e a cevada.
Durante o período neolítico, as principais áreas agrícolas estavam localizadas nos vales dos rios Nilo (Egito), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, atualmente conhecida como Iraque) e rios Amarelo e Azul (China).
Idade Antiga
ResponderExcluirHá 5.000 anos, quando a agricultura neolítica atingia apenas o Atlântico, o mar do Norte, o Báltico, a Sibéria, o vale do Ganges e a grande floresta equatorial africana, as regiões mais próximas desse centro, na Ásia ocidental, na Europa oriental e na África setentrional, já estavam há muito tempo cultivadas e percorridas pelos rebanhos[5].
O rio Nilo transbordava a cada ano entre julho e outubro. Os cultivos de vazante eram feitos após o recuo das águas, quando os solos estavam embebidos e enriquecidos pelos depósitos de aluviões, e a colheita acontecia na primavera[5].
Há registros de cultivos em pelo menos três regiões diferentes do mundo em épocas distintas: Mesopotâmia (possivelmente pela cultura Natufiana), América Central (pelas culturas pré-colombianas) e nas bacias hidrográficas da China e da Índia.
Mudanças no clima ou desenvolvimentos da tecnologia humana podem ter sido as razões iniciais que levaram à descoberta da agricultura.
Importância da agricultura
ResponderExcluirA agricultura permite a existência de aglomerados humanos com muito maior densidade populacional que os que podem ser suportados pela caça e coleta. Houve uma transição gradual na qual a economia de caça e coleta coexistiu com a economia agrícola: algumas culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram obtidos da natureza.
A importância da prática da agricultura na história do homem é tanto elogiada como criticada: enquanto alguns consideram que foi o passo decisivo para o desenvolvimento humano, críticos afirmam que foi o maior erro na história da raça humana.
Por um lado, o grupo que se fixou na terra tinha mais tempo dedicado a atividades com objetivos diferentes de produzir alimentos, que resultaram em novas tecnologias e a acumulação de bens de capital, daí o aculturamento e o aparente melhoramento do padrão de vida. Por outro, os grupos que continuaram utilizando-se de alimentos nativos de sua região, mantiveram um equilíbrio ecológico com o ambiente, ao contrário da nova sociedade agrícola que se formou, desmatando a vegetação nativa para implantar a monocultura, na procura de maior quantidade com menor variedade, posteriormente passando a utilizar pesticidas e outros elementos químicos, causando um grande impacto no solo, na água, na fauna e na flora da região.
Além de alimentos para uso dos seres humanos e de seus animais de estimação, a agricultura produz mercadorias tão diferentes como flores e plantas ornamentais, fertilizantes orgânicos, produtos químicos industriais (látex e etanol), fibras (algodão, linho e cânhamo), combustíveis (madeira para lenha, etanol, metanol, biodiesel).
A eletricidade pode ser gerada de gás metano a partir de resíduos vegetais processados em biodigestor ou da queima de madeira especialmente produzida para produção de biomassa (através do cultivo de árvores que crescem rapidamente, como por exemplo, algumas espécies de eucaliptos).
Do ponto de vista técnico e científico, a evolução da agricultura é dividido em três etapas principais: antiga, moderna e contemporânea.
Política agrícola
ResponderExcluirPolítica agrícola foca as metas e os métodos de produção da agricultura. A este nível, estas metas incluem, entre outros assuntos:
higiene alimentar é a busca de uma produção de alimentos livres de contaminações de qualquer natureza.
segurança alimentar visa à quantidade de alimento produzida de acordo com as necessidades da população.
qualidade alimentar, ou seja, produção de alimentos dentro de padrões mínimos necessários à nutrição.
Economia agrícola e ecologia
ResponderExcluirA agricultura nos dias atuais pode ser vista por várias óticas.
Pela ótica conservadora, a agricultura obedece aos conceitos cartesiano, simplista e reducionista. Estes conceitos são necessários para entender o funcionamento de cada fase do mecanismo cíclico agrícola, que vai desde o preparo do terreno até a comercialização dos produtos propriamente ditos, e destes retornando em forma de investimento monetário para a expansão ou manutenção dos meios de produção.
Já pela ótica sistêmica, a agricultura é vista como um processo que sofre e exerce pressões sobre os seus integrantes. Existe a preocupação com o fluxo de energia, de onde vem e para onde vai. São considerados aspectos muitas vezes de difícil mensuração, tais como: o valor da fertilidade do solo, o tempo de produção, os aspectos culturais que envolvem os atores inseridos dentro do sistema de produção, entre outros.
Neste contexto surge o conceito de agroecossistema. O patenteamento de sementes (e os conflitos em relação ao patrimônio genético), a poluição das águas superficiais com resíduos de fertilizantes e pesticidas (herbicidas, inseticidas e fungicidas), a alteração genética de plantas e animais, a destruição de habitats (com a conseqüente extinção de espécies animais, vegetais e de microrganismos), têm criado um movimento ecológico que prega a necessidade de métodos alternativos de produção (como a agricultura orgânica e a permacultura).
Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo frequentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável.[1]
ResponderExcluirA sua base é holística e põe ênfase no solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse) a União Europeia (CEE 2092/91), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura[2]), já adotaram programas e padrões para a regulação e desenvolvimento desta atividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos.
A agricultura orgânica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável.
Introdução
ResponderExcluirO mundo está cada vez mais rápido e o homem, por necessidade, acompanha a rapidez das máquinas em sua vida. Nesse processo, o homem é desvirtuado do processo produtivo particular de produção de comida[carece de fontes], tornando-se um consumidor ou um produtor capitalista de gêneros alimentares.
Nessa nova ordem econômica, não há mais espaço, ou justificativa econômica de mercado para o pequeno produtor ou o produtor da própria comida[carece de fontes]. O movimento orgânico nasce para se opor a esse sistema vigente[carece de fontes].
Qualidade de vida - para os adeptos do movimento orgânico, um mundo cada vez mais automatizado e dependente da tecnologia não exclui a viabilidade de uma produção sustentável[carece de fontes], que respeite o solo, o ar, as matrizes energéticas e principalmente o ser humano.
Mesmo com a viabilidade de uma produção ecológica, de fato, as pessoas que se alimentam de sua produção agrícola são vistas na sociedade como radicais[carece de fontes]; já que um retrocesso na produtivade, que alcançou um patamar muito elevado desde os primeiros fertilizantes (síntese de Haber-Bosch pelo químico alemão Fritz Haber), é visto aos olhos de muitos[quem?] como um retrocesso da própria sociedade. Agir contra alienação do homem dos processos produtivos de alimento. A produção orgânica age contra os efeitos perversos da contemporaneidadePredefinição:Quais?, incluindo entre as idéias de seus defensores, conceitos religiosos, econômicos, ecológicos, práticos e ideológicos[carece de fontes]; sendo o exemplo religioso o budismo, o de renda em famílias pobres e a quebra do cartel do oligopólio[carece de fontes] da Bayer e Monsanto, e da proteção do solo contra erosão e lixiviação, além da proteção das águas dos rios, da possibilidade de plantar em terrenos particulares e se aproximar da terra e do ideológico, a crença em um mundo melhor possibilitado por uma produção que favoreça uma melhor qualidade de vida e a sustentabilidade do ambiente.
A actividade orgânica não surge contra o capitalismo, não tem a ingenuidade de um luddista ou de Rousseau; antes de defender o primitivismo, surge como forma de corrigir as imperfeições que a evolução do meio técnico-científico-informacionalPredefinição:Qual? introduziu[carece de fontes] na sociedade.
Motivos para consumir produtos orgânicos
ResponderExcluir[carece de fontes]
Proteger as futuras gerações;
Prevenir a erosão do solo;
Proteger a qualidade da água;
Rejeitar alimentos com agrotóxicos;
Melhorar a saúde dos agricultores;
Aumentar a renda dos pequenos agricultores (agricultura familiar, comércio justo);
Apoiar os pequenos agricultores;
Prevenir gastos futuros;
Promover a biodiversidade;
Descobrir sabores naturais.
Você contribuir para acabar com envenenamento por pesticidas de milhares de agricultores;
Ajuda a preservar pequenas propriedades;
Características
ResponderExcluirO princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubação e de controle de pragas.[carece de fontes]
O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, estendendo-se também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem remédios ou hormônios), bem como ao processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais.
Pode-se resumir a sua essência filosófica em desprezo absoluto por tudo que tenha origem na indústria química[carece de fontes]. Todas as demais indústrias: mecânica, energética, logística, são admissíveis desde não muito salientes.
A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não-alimentares[carece de fontes], como fibras orgânicas de algodão (para serem usadas na produção de vestimentas). Os proponentes das fibras orgânicas dizem que a utilização de pesticidas em níveis excepcionalmente altos, além de outras substâncias químicas, na produção convencional de fibras, representa abuso ambiental por parte da agricultura convencional[carece de fontes].
A pedologia limitou-se durante décadas ao estudo da estrutura físico-química do solo. Hoje a agronomia se ressente de seu desconhecimento da microfauna e microflora do solo e sua ecologia. Estima-se que 95% dos microrganismos que vivem no solo sejam desconhecidos pela ciência[carece de fontes].
Muitos estados nos Estados Unidos agora oferecem certificação orgânica para seus fazendeiros[carece de fontes]. Para um sistema de produção ser certificado como orgânico, a terra deve ter sido usada somente com métodos de produção orgânica durante um certo período de anos antes da certificação. Além disso, somente certas substâncias químicas derivadas de produtos naturais (como inseticidas derivados de tabaco podem ser usadas na produção vegetal e/ou animal.
No Reino Unido, a certificação orgânica é realizada por algumas organizações, das quais as maiores são a Soil Association e a Organic Farmers & Growers. Todos os organismos certificadores estão sujeitos aos regulamentos da Penitente King dom Registes of Organic Food Standards, ligado à legislação da União Européia. Na Suécia, a certificação orgânica é realizada pela Krav. - Na Suíça, o controle é feito pelo Instituto Biodinâmico[carece de fontes].
Importância econômica
ResponderExcluirO movimento orgânico cresce[carece de fontes] em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande[carece de fontes] o número de homegardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa[carece de fontes] à pequena propriedade rural, e com freqüência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contato direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior[carece de fontes] que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio Voisin, escoa laticínios por este sistema sem intermediários.
O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrional um de seus grandes compradores.
O movimento orgânico e suas subdivisões
ResponderExcluirO nome agricultura orgânica não é visto com unanimidade, nem parece ter um significado etimologicamente correto, mas tornou-se reconhecido como sinônimo de "agricultura mais perto da natureza"[carece de fontes]. Não se refere, porém, a um único método de agricultura. Há quem diga que se trata mais de uma ideologia do que de um conjunto de técnicas agrícolas[carece de fontes].
Entre as correntes que se contrapõem à monocultura convencional, e são por isto chamadas alternativas, estão[carece de fontes]:
Agricultura orgânica e biológica, baseadas nas observações que Sir Albert Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos microrganismos.
Agricultura orgânica e biológica, baseadas nas observações que Sir Albert Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos microrganismos.
ResponderExcluirAgricultura biodinâmica, nascida das palestras proferidas por Rudolf Steiner em 1920. Toda a sua teoria baseia-se no princípio de que a sanidade vegetal depende de sua inserção na "matriz energética universal".
Agricultura natural, proposta por Mokiti Okada em 1935. Vê na reciclagem, que imita os processos da natureza, a base da sanidade vegetal e animal que, de acordo com ele, é a base da sanidade humana.
Permacultura, desenvolvida em 1975 na Austrália por Bill Mollison. Reúne técnicas tradicionais de vários povos indígenas já extintos, e une-as à integração com a ecologia local, e a ecologia humana.
Agricultura Nasseriana Referência (Nasser Youssef Nasr): É a mais nova corrente da agricultura ecológica e tem como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no Espírito Santo - Brasil. Também chamada de Biotecnologia Tropical, defende o estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas, adubações orgânicas e minerais pesadas. Nasser diz que a agricultura de clima tropical do Brasil não precisa de compostagem, pois o clima quente e as reações fisiológicas e bioquímicas intensas garantem a transformação no solo da matéria orgânica. No Brasil, defende Nasser, o esterco deve ser colocado diretamente na planta, pois esta sabe o momento apropriado de lançar suas radículas na matéria orgânica que está em decomposição, e os microorganismos do solo buscam no esterno os nutrientes necessários para a planta e os levam para baixo da terra. Outro ponto interessante é o uso de ervas nativas e exóticas junto com a cultura para que haja diversidade de inços. Desta forma, é preciso manejar as ervas nativas de maneira que elas mantenham o solo protegido e façam adubação verde. Não temos uma agricultura de solo, mas de sol.
Na prática, essas correntes têm pontos em comum, e suas práticas diárias não diferem significativamente. Fazem todas elas parte da mudança de paradigma que está em processo[carece de fontes]: o modelo cartesiano de causa-efeito sendo substituído nas ciências da vida pelo modelo sistêmico.
A Emater/Ascar assinou ontem uma série de convênios que garantem a capacitação dos agricultores familiares, a organização da cadeia da canola e a viabilização e incremento do Espaço da Família Rural, do Pavilhão da Agricultura Familiar e do Recanto Temático que, nesta edição da Feira, trata da “Energia do Cooperativismo”, valorizando o Ano Internacional e o Estadual do Cooperativismo. Entre os convênios assinados, estão um Termo de Cooperação Interinstitucional entre SDR, Emater/RS-Ascar e Cotrijal, um Termo de Cooperação Técnica entre Emater/RS-Ascar e BSBios para o fomento e organização da cadeira da canola no Estado, e dois Protocolos de Cooperação Interinstitucional com o Sicredi.
ResponderExcluirImpacto
ResponderExcluirPara o presidente da Emater/RS, Lino De David, a assinatura dos convênios “representa oportunidades para a qualificação da participação da Emater na feira, assim como a parceria com as cooperativas de crédito demonstra a preocupação em capacitar os agricultores gaúchos, colocando a agricultura familiar no patamar que merece”, afirmou. Sobre os números da safra e de perdas, De David analisa que o impacto vai além das macroculturas. “O problema não termina quando acaba a seca”, pois, além da perda de peso dos animais, da falta de água para o abastecimento e a irrigação de hortigranjeiros e frutas, há a necessidade de saldar as dívidas dos créditos e financiamentos. “Precisamos estar atentos, pois o problema do agricultor não termina quando começa a chover. Para amenizar essa situação, há um conjunto de medidas federais e estaduais que buscam manter o agricultor familiar disposto a acreditar que a próxima safra pode ser melhor”, disse De David.
Parcerias
ResponderExcluirO presidente da Cotrijal, Nei Mânica, lembrou que todos os anos a Expodireto apresenta inovações e, “este ano, o mais importante é a assinatura do convênio de cinco anos com a SDR, Emater/RS-Ascar e Cotrijal, ampliando a parceria com o Governo do Estado, hoje indispensável”. Para Mânica, o espaço da Emater/RS-Ascar e da SDR é um diferencial que mostra o potencial da agricultura familiar. Saul Rovadoscki, presidente do Sicredi Região da Produção, falou sobre a importância da parceria com a Emater/RS-Ascar, pois a grande maioria dos associados é de pequenos produtores. “Não basta dar crédito, é necessário qualificar e qualificar o agricultor, para que eles possam ampliar sua produtividade”, disse.
O diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Battistella, ressaltou o compromisso com a agricultura familiar. “Adquirimos a matéria-prima de mais de 11 mil famílias de agricultores familiares. Isso justifica a renovação do nosso convênio com a Emater, para melhorarmos a produção de canola”, observou. Já o prefeito de Não-Me-Toque, Antônio Piva, parabenizou “o importante e qualificado trabalho que a Emater desenvolve no Estado e pela parceria na Expodireto, demonstrando todo o potencial da agricultura familiar no Pavilhão e na Casa da Família Rural”.