segunda-feira, 13 de agosto de 2012
A ovinocultura no Brasil
A ovinocultura no Brasil
Decorrente de fatores favoráveis, tanto econômicos, quanto sociais e ambientais, a ovinocultura encontra no Brasil um fértil terreno para seu desenvolvimento. O crescimento do setor, no entanto, é dependente de quebras de paradigmas e de investimentos tanto na cadeia produtiva quanto geração de mão de obra técnica qualificada para tal atividade. Atualmente, a maior parte do consumo interno é proveniente da produção de outros países, tanto do Mercosul quanto de outros continentes, e alguns passos fundamentais da produção, como por exemplo o abate, ainda são praticados de maneira que não permitem um produto final de alto padrão. Embora esses entraves ao crescimento da ovinocultura no Brasil sejam latentes, o consumidor anda hávido por saúde e bem-estar, sobretudo no tocante a padrões de alimentação saudáveis, e isso é um combustível para o crescimento dessa atividade nos próximos anos.
O futuro da carne ovina
Se levarmos em conta a dimensão territorial brasileira e as favoráveis condições ambientais e climáticas que aqui temos, nosso rebanho deovelhas é inexpressivo, sobretudo em relação aos números do rebanho bovino, que atualmente tem um número de 160 milhões de cabeças. Porém, em contraste com nossa insuficiente produção de carne ovina, há um crescimento interno de demanda desse produto e o suprimento dessa carência produtiva é sanado pela importação.
Decorrente de fatores favoráveis, tanto econômicos, quanto sociais e ambientais, a ovinocultura encontra no Brasil um fértil terreno para seu desenvolvimento. O crescimento do setor, no entanto, é dependente de quebras de paradigmas e de investimentos tanto na cadeia produtiva quanto geração de mão de obra técnica qualificada para tal atividade. Atualmente, a maior parte do consumo interno é proveniente da produção de outros países, tanto do Mercosul quanto de outros continentes, e alguns passos fundamentais da produção, como por exemplo o abate, ainda são praticados de maneira que não permitem um produto final de alto padrão. Embora esses entraves ao crescimento da ovinocultura no Brasil sejam latentes, o consumidor anda hávido por saúde e bem-estar, sobretudo no tocante a padrões de alimentação saudáveis, e isso é um combustível para o crescimento dessa atividade nos próximos anos.
O futuro da carne ovina
Se levarmos em conta a dimensão territorial brasileira e as favoráveis condições ambientais e climáticas que aqui temos, nosso rebanho deovelhas é inexpressivo, sobretudo em relação aos números do rebanho bovino, que atualmente tem um número de 160 milhões de cabeças. Porém, em contraste com nossa insuficiente produção de carne ovina, há um crescimento interno de demanda desse produto e o suprimento dessa carência produtiva é sanado pela importação.
TCC..Cambuci-tecnica Pecuaria
Cambuci
Nome científico: Campomanesia phaea (sinonímia: Abbevillea phaea, Paivaea langsdorffii)
Família: Mirtáceas
Nome comum: cambuci, cambucizeiro
Origem: Brasil – Mata Atlântico da Serra do Mar
Descrição e característica da planta
No passado, o cambucizeiro era encontrado com freqüência nos estados de São Paulo e Minas Gerais e hoje, pela extinção das matas, está se tornando cada vez mais difícil de se ver essa planta. Na cidade de São Paulo, existe um bairro muito conhecido com esse nome, porque era muito comum naquela área.
O cambucizeiro é uma árvore perene, porte médio de 3 a 5 metros de altura e o tronco sofre descamamento periódico, como ocorre com a maioria das plantas da mesma família botânica. As suas folhas são simples, verdes, bordas lisas e com forma alongada de 7 a 10 centímetros de comprimento por 3 a 4 centímetros de largura. As flores de cor branca, grandes, são formadas isoladamente na região de inserção das folhas nos ramos. Os frutos arredondados, achatados nas extremidades e na região central, contém um anel saliente. Esse formato lembra um disco voador. Tanto verdes quanto maduros, eles são de cor verde. Os maduros apresentam polpa carnosa, mole, perfumada, doce e ácida. Cada fruto contém muitas sementes pequenas, brancas e achatadas. As condições favoráveis ao seu desenvolvimento são: temperatura amena a não muito quentee solos não sujeitos à inundação. A propagação é feita por sementes.
Produção e produtividade
A planta floresce no período de agosto a novembro e a maturação dos frutos de janeiro a fevereiro. Como é uma planta nativa e pouco freqüente, os frutos não são encontrados no comércio. Não se encontrou nenhum dado sobre a produtividade.
Utilidade
Os frutos maduros podem ser consumidos ao natural, mas comumente na forma de sucos, geléias, sorvetes e no preparo de licores. Os pássaros apreciam os frutos e são os responsáveis pela disseminação das sementes nas matas. A árvore é indicada para plantio em parques, praças e para recompor a vegetação em áreas degradadas e como alimento aos animais silvestres.
Nome científico: Campomanesia phaea (sinonímia: Abbevillea phaea, Paivaea langsdorffii)
Família: Mirtáceas
Nome comum: cambuci, cambucizeiro
Origem: Brasil – Mata Atlântico da Serra do Mar
Descrição e característica da planta
No passado, o cambucizeiro era encontrado com freqüência nos estados de São Paulo e Minas Gerais e hoje, pela extinção das matas, está se tornando cada vez mais difícil de se ver essa planta. Na cidade de São Paulo, existe um bairro muito conhecido com esse nome, porque era muito comum naquela área.
O cambucizeiro é uma árvore perene, porte médio de 3 a 5 metros de altura e o tronco sofre descamamento periódico, como ocorre com a maioria das plantas da mesma família botânica. As suas folhas são simples, verdes, bordas lisas e com forma alongada de 7 a 10 centímetros de comprimento por 3 a 4 centímetros de largura. As flores de cor branca, grandes, são formadas isoladamente na região de inserção das folhas nos ramos. Os frutos arredondados, achatados nas extremidades e na região central, contém um anel saliente. Esse formato lembra um disco voador. Tanto verdes quanto maduros, eles são de cor verde. Os maduros apresentam polpa carnosa, mole, perfumada, doce e ácida. Cada fruto contém muitas sementes pequenas, brancas e achatadas. As condições favoráveis ao seu desenvolvimento são: temperatura amena a não muito quentee solos não sujeitos à inundação. A propagação é feita por sementes.
Produção e produtividade
A planta floresce no período de agosto a novembro e a maturação dos frutos de janeiro a fevereiro. Como é uma planta nativa e pouco freqüente, os frutos não são encontrados no comércio. Não se encontrou nenhum dado sobre a produtividade.
Utilidade
Os frutos maduros podem ser consumidos ao natural, mas comumente na forma de sucos, geléias, sorvetes e no preparo de licores. Os pássaros apreciam os frutos e são os responsáveis pela disseminação das sementes nas matas. A árvore é indicada para plantio em parques, praças e para recompor a vegetação em áreas degradadas e como alimento aos animais silvestres.
Pesquisa tecnica
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural e a Prefeitura de Atílio Vivácqua promovem nesta quarta-feira (05), a partir das 13 horas, no auditório da Casa do Produtor Rural, na sede do município, um encontro de capacitação em pecuária de leite.
A reunião tem o objetivo de aumentar o conhecimento tecnológico dos criadores da região para manuseio e condução do rebanho. De acordo com técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura, aproximadamente 200 produtores vão participar do evento.
Segundo o presidente do Incaper, Enio Bergoli, que vai estar no encontro, a tecnificação da pecuária é comprovadamente uma alternativa que melhora os indicadores da atividade.
“Com tecnologia apropriada, o produtor aumenta as condições de produção do rebanho. A produtividade de carne e de leite cresce sem ocupar grandes áreas na propriedade. Isso permite investir na diversificação agrícola, podendo o produtor conduzir outras culturas”, destaca Bergoli.
No encontro, técnicos do Incaper e da Facastelo vão apresentar informações sobre a valorização da mão-de-obra na propriedade, a situação atual da pecuária leiteira no município, as bases do programa Ação Global e as técnicas de inseminação artificial em bovinos.
Após as capacitações, será discutida a criação do Núcleo de Inseminação Artificial de Atílio Vivácqua.
A reunião tem o objetivo de aumentar o conhecimento tecnológico dos criadores da região para manuseio e condução do rebanho. De acordo com técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura, aproximadamente 200 produtores vão participar do evento.
Segundo o presidente do Incaper, Enio Bergoli, que vai estar no encontro, a tecnificação da pecuária é comprovadamente uma alternativa que melhora os indicadores da atividade.
“Com tecnologia apropriada, o produtor aumenta as condições de produção do rebanho. A produtividade de carne e de leite cresce sem ocupar grandes áreas na propriedade. Isso permite investir na diversificação agrícola, podendo o produtor conduzir outras culturas”, destaca Bergoli.
No encontro, técnicos do Incaper e da Facastelo vão apresentar informações sobre a valorização da mão-de-obra na propriedade, a situação atual da pecuária leiteira no município, as bases do programa Ação Global e as técnicas de inseminação artificial em bovinos.
Após as capacitações, será discutida a criação do Núcleo de Inseminação Artificial de Atílio Vivácqua.
Segurança Alimentar
Por Fernando Rebouças
Normas que ditam a produção, o transporte e o armazenamento de alimentos; dentro de características físicas, microbiológicas, e sensoriais num padrão que determina a adequação do alimento para o consumo. A segurança alimentar é mantida por meio de regras internacionais que atendam demandas comerciais e sanitárias. Essa compreensão justifica a existências de barreiras sanitárias entre países, quando um determinado país não aceita a importação ou logística de um tipo de alimento produzido em outro país.
A segurança alimentar também considera as condições da produção atender um determinado nível de demanda alimentar. Em 2012, foi detectado, que as colheitas de cereais tiveram um declínio em países como Argentina, Brasil, México e América Central.
Além da produção, fatores socioeconômicos também são levados em conta, como a persistente crise econômica que atingiu diferentes países, principalmente os EUA e a Europa, no período de 2008 a 2012. Em 2012, iniciou-se um debate sobre a capacidade de governos manterem o acesso ao alimento para as populações menos favorecidas, em cenários de desemprego e recessão.
Sabemos que menores taxas de crescimento econômico desaceleram a economia, a geração de emprego e renda, comprometendo o acesso ao alimento. Em 2012, segundo Boletim Trimestral de Segurança Alimentar apresentado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), no primeiro trimestres, a persistência da crise da zona do Euro comprometeria o aquecimento das economias emergentes, responsáveis pelo movimento econômico mundial.
Esse cenário, ao comprometer as taxas de crescimento em diferentes países, implicaria na oscilação do preço dos alimentos e de produtos básicos. Em 2011, segundo o Banco Mundial, houve um crescimento de 6,6% das exportações mundiais e, apesar da crise, esse fator reduziu o preço dos alimentos em 10% no período de junho a dezembro de 2011.
Entre os anos 2010-2011, o açúcar teve o seu preço reduzido em 18%, os óleos com uma queda de 14%, os cereais, uma redução de 8%, e os lácteos de 3% de queda.Os estudos sobre a segurança alimentar consideram a dinâmica do mercado de cada país com a formação de preço. Em 2011, o estoque mundial de cereais foi estimado em dez milhões de toneladas a mais em comparação com o ano de 2010, indicando uma estimativa de 2,323 bilhões de toneladas de cereais para o período de 2011-2012.
Fontes:
http://envolverde.com.br/ambiente/terramerica-seguranca-alimentar-em-tempos-de-crise/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_alimentar
http://correiodobrasil.com.br/seguranca-alimentar-e-desenvolvimento-sustentavel-dominam-debates-do-g20-no-mexico-2/384542/
Normas que ditam a produção, o transporte e o armazenamento de alimentos; dentro de características físicas, microbiológicas, e sensoriais num padrão que determina a adequação do alimento para o consumo. A segurança alimentar é mantida por meio de regras internacionais que atendam demandas comerciais e sanitárias. Essa compreensão justifica a existências de barreiras sanitárias entre países, quando um determinado país não aceita a importação ou logística de um tipo de alimento produzido em outro país.
A segurança alimentar também considera as condições da produção atender um determinado nível de demanda alimentar. Em 2012, foi detectado, que as colheitas de cereais tiveram um declínio em países como Argentina, Brasil, México e América Central.
Além da produção, fatores socioeconômicos também são levados em conta, como a persistente crise econômica que atingiu diferentes países, principalmente os EUA e a Europa, no período de 2008 a 2012. Em 2012, iniciou-se um debate sobre a capacidade de governos manterem o acesso ao alimento para as populações menos favorecidas, em cenários de desemprego e recessão.
Sabemos que menores taxas de crescimento econômico desaceleram a economia, a geração de emprego e renda, comprometendo o acesso ao alimento. Em 2012, segundo Boletim Trimestral de Segurança Alimentar apresentado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), no primeiro trimestres, a persistência da crise da zona do Euro comprometeria o aquecimento das economias emergentes, responsáveis pelo movimento econômico mundial.
Esse cenário, ao comprometer as taxas de crescimento em diferentes países, implicaria na oscilação do preço dos alimentos e de produtos básicos. Em 2011, segundo o Banco Mundial, houve um crescimento de 6,6% das exportações mundiais e, apesar da crise, esse fator reduziu o preço dos alimentos em 10% no período de junho a dezembro de 2011.
Entre os anos 2010-2011, o açúcar teve o seu preço reduzido em 18%, os óleos com uma queda de 14%, os cereais, uma redução de 8%, e os lácteos de 3% de queda.Os estudos sobre a segurança alimentar consideram a dinâmica do mercado de cada país com a formação de preço. Em 2011, o estoque mundial de cereais foi estimado em dez milhões de toneladas a mais em comparação com o ano de 2010, indicando uma estimativa de 2,323 bilhões de toneladas de cereais para o período de 2011-2012.
Fontes:
http://envolverde.com.br/ambiente/terramerica-seguranca-alimentar-em-tempos-de-crise/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_alimentar
http://correiodobrasil.com.br/seguranca-alimentar-e-desenvolvimento-sustentavel-dominam-debates-do-g20-no-mexico-2/384542/
raça nelore
Por Débora Carvalho Meldau
A raça de gado Nelore do Brasil corresponde, na índia Oriental, à raça Ongole. Atualmente, o rebanho Nelore ocupa o primeiro lugar na totalidade do rebanho brasileiro. Devido à sua rusticidade e elevado ganho de peso, tem sido o preferido por muitos criadores. Quando o rebanho zebuíno estava sendo formado no Brasil, o Nelore foi deixado de lado, devido à preferência dada às raças de cor e orelhas grandes. Nos dias de hoje, participa do melhoramento, tanto na formação de um grande número de rebanhos puros, quanto de mestiços com elevada performance na produção de carne.
Esta é uma raça de grande porte que possui as seguintes características raciais:
•Pelagem: de cor branca ou cinza-clara, podendo apresentar, em algumas partes do corpo, diferentes tonalidades, como, a prateada e nuvem, manchas de coloração escura ao redor dos olhos, nos joelhos, nos boletos e nas qExistem características do Nelore que são indesejáveis, como: chifre excessivamente longo no macho, cílios brancos; orelhas muito pesadas, com pontas curvas e faces internas voltadas para a cara; barbela reduzida no macho; peito estreito, giba tombada para um dos lados, pequena ou mal colocada nos machos; tórax deprimido; umbigo grande e penduloso; garupa excessivamente caída lateralmente ou para trás, ancas muito estreitas, cascos brancos, monorquidismo ou criptorquidismo, vulva atrofiada, cor preta, malhada de preto, vermelha, malhada de vermelho, amarela ou malhada de amarelo; despigmentação.
No Brasil, o Nelore é mais criado para a produção de carne. Adapta-se extremamente bem ao regime de pasto, resistindo aos ecto e endoparasitas. De todas as raças indianas, é a mais usada nos programas de inseminação artificial (IA) em gado de corte. Dos cruzamentos com outras raças, têm sido obtidos animais rústicos e de alta produtividade. A fertilidade desta raça é elevada e comprovada devido a sua extensão no país todo. Uma vaca adulta chega a pesar 600kg, enquanto um touro pode chegar facilmente aos 1200 kg. Atualmente, estão registrados na Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) próximo a quatro milhões de nelores, sendo que do rebanho zebuíno do Brasil cerca de 80% são Nelore ou mestiços Nelore. Metade do rebanho bovino brasileiro se encontra na região Centro-Oeste do país.
O Nelore mocho possui as mesmas características da raça Nelore, com exceção do chifre e surgiu no Brasil nas décadas de 40 e 50. Houve um grande interesse por parte dos criadores, pois a ausência do chifre é uma característica desejável. Chifres podem oferecer perigos, seja pela agressão a outro animal do rebanho, seja em relação ao homem.
uartelas. A vassoura da cauda é preta. A pele é bem pigmentada, e o pelo é curto, fino e sedoso.
•Cabeça: A cabeça apresenta um perfil subconvexo, com largura e comprimento médios. A fronte possui uma leve depressão longitudinalmente, que recebe o nome de “goteira”, sendo mais acentuada nos machos. Possuem chanfro reto, curto no macho, e comprido e estreito nas fêmeas. Os chifres possuem forma cônica, são curtos, escuros, grossos na base e estreitos na ponta, dirigem-se para fora, para trás e para cima. São mais finos e longos nas fêmeas. Na variedade mocha (Nelore mocho) há ausência completa de chifres. Os olhos são pretos, elípticos, com órbitas salientes. As orelhas são curtas, móveis, em forma de concha e a face interna do pavilhão é voltada para frente. O espelho nasal é preto e largo, com narinas dilatadas.
•Pescoço: o pescoço é grosso, musculoso nos machos e mais fino nas fêmeas, porém é curto. Possuem uma barbela bem desenvolvida, chegando até o umbigo.
•Corpo: amplo e comprido. O tronco destes animais é cilíndrico, profundo e musculoso. Possuem costelas longas, bem arqueadas, compridas e bem revestidas de músculos. A linha dorso-lombar é horizontal, larga, reta, exibindo uma boa cobertura de músculos que se estende até a garupa. Esta, por sua vez, é horizontal, larga, comprida e com uma boa cobertura muscular. As ancas são cheias e largas. A giba (também conhecido como cupim) é firme e desenvolvido, sendo bem menor nas fêmeas em relação aos machos. O umbigo, o prepúcio e a bainha possuem um tamanho reduzido. A inserção da cauda é curta e fina, com vassoura preta. Os membros anteriores possuem extremidades curtas, separadas, aprumadas e finas. Já os membros posteriores são fortes, aprumados e, principalmente nas coxas e nádegas, são musculosos. Possuem cascos pretos ou escuros e lisos. A bolsa escrotal é uniforme, curta e bem conformada. Na fêmea, o úbere e as tetas são pequenos.
A raça de gado Nelore do Brasil corresponde, na índia Oriental, à raça Ongole. Atualmente, o rebanho Nelore ocupa o primeiro lugar na totalidade do rebanho brasileiro. Devido à sua rusticidade e elevado ganho de peso, tem sido o preferido por muitos criadores. Quando o rebanho zebuíno estava sendo formado no Brasil, o Nelore foi deixado de lado, devido à preferência dada às raças de cor e orelhas grandes. Nos dias de hoje, participa do melhoramento, tanto na formação de um grande número de rebanhos puros, quanto de mestiços com elevada performance na produção de carne.
Esta é uma raça de grande porte que possui as seguintes características raciais:
•Pelagem: de cor branca ou cinza-clara, podendo apresentar, em algumas partes do corpo, diferentes tonalidades, como, a prateada e nuvem, manchas de coloração escura ao redor dos olhos, nos joelhos, nos boletos e nas qExistem características do Nelore que são indesejáveis, como: chifre excessivamente longo no macho, cílios brancos; orelhas muito pesadas, com pontas curvas e faces internas voltadas para a cara; barbela reduzida no macho; peito estreito, giba tombada para um dos lados, pequena ou mal colocada nos machos; tórax deprimido; umbigo grande e penduloso; garupa excessivamente caída lateralmente ou para trás, ancas muito estreitas, cascos brancos, monorquidismo ou criptorquidismo, vulva atrofiada, cor preta, malhada de preto, vermelha, malhada de vermelho, amarela ou malhada de amarelo; despigmentação.
No Brasil, o Nelore é mais criado para a produção de carne. Adapta-se extremamente bem ao regime de pasto, resistindo aos ecto e endoparasitas. De todas as raças indianas, é a mais usada nos programas de inseminação artificial (IA) em gado de corte. Dos cruzamentos com outras raças, têm sido obtidos animais rústicos e de alta produtividade. A fertilidade desta raça é elevada e comprovada devido a sua extensão no país todo. Uma vaca adulta chega a pesar 600kg, enquanto um touro pode chegar facilmente aos 1200 kg. Atualmente, estão registrados na Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) próximo a quatro milhões de nelores, sendo que do rebanho zebuíno do Brasil cerca de 80% são Nelore ou mestiços Nelore. Metade do rebanho bovino brasileiro se encontra na região Centro-Oeste do país.
O Nelore mocho possui as mesmas características da raça Nelore, com exceção do chifre e surgiu no Brasil nas décadas de 40 e 50. Houve um grande interesse por parte dos criadores, pois a ausência do chifre é uma característica desejável. Chifres podem oferecer perigos, seja pela agressão a outro animal do rebanho, seja em relação ao homem.
uartelas. A vassoura da cauda é preta. A pele é bem pigmentada, e o pelo é curto, fino e sedoso.
•Cabeça: A cabeça apresenta um perfil subconvexo, com largura e comprimento médios. A fronte possui uma leve depressão longitudinalmente, que recebe o nome de “goteira”, sendo mais acentuada nos machos. Possuem chanfro reto, curto no macho, e comprido e estreito nas fêmeas. Os chifres possuem forma cônica, são curtos, escuros, grossos na base e estreitos na ponta, dirigem-se para fora, para trás e para cima. São mais finos e longos nas fêmeas. Na variedade mocha (Nelore mocho) há ausência completa de chifres. Os olhos são pretos, elípticos, com órbitas salientes. As orelhas são curtas, móveis, em forma de concha e a face interna do pavilhão é voltada para frente. O espelho nasal é preto e largo, com narinas dilatadas.
•Pescoço: o pescoço é grosso, musculoso nos machos e mais fino nas fêmeas, porém é curto. Possuem uma barbela bem desenvolvida, chegando até o umbigo.
•Corpo: amplo e comprido. O tronco destes animais é cilíndrico, profundo e musculoso. Possuem costelas longas, bem arqueadas, compridas e bem revestidas de músculos. A linha dorso-lombar é horizontal, larga, reta, exibindo uma boa cobertura de músculos que se estende até a garupa. Esta, por sua vez, é horizontal, larga, comprida e com uma boa cobertura muscular. As ancas são cheias e largas. A giba (também conhecido como cupim) é firme e desenvolvido, sendo bem menor nas fêmeas em relação aos machos. O umbigo, o prepúcio e a bainha possuem um tamanho reduzido. A inserção da cauda é curta e fina, com vassoura preta. Os membros anteriores possuem extremidades curtas, separadas, aprumadas e finas. Já os membros posteriores são fortes, aprumados e, principalmente nas coxas e nádegas, são musculosos. Possuem cascos pretos ou escuros e lisos. A bolsa escrotal é uniforme, curta e bem conformada. Na fêmea, o úbere e as tetas são pequenos.
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